Rui Machado viaja depois de amanhã para Montevideu já na companhia do seu novo treinador, Bernardo Mota, e o objetivo é assumido: conseguir os pontos necessários para ainda durante esta temporada chegar ao top 100 mundial.
O algarvio, de 26 anos, já esteve bem perto de superar nessa fasquia e se juntar a Frederico Gil (66.º) e Nuno Marques (86.º), quando a 5 de abril se encontrava na 102.ª posição. Alguma ansiedade em lidar com a pressão em fases mais adiantadas e pequenas lesões impediram o antigo campeão nacional de cumprir esse sonho, que persegue desde há dois anos quando fez a sua estreia em torneios do Grand Slam.
Por a fasquia se situar agora bem alta, Mota inicia a digressão à América do Sul com Machado. Montevideu, Buenos Aires, Assunção, Santiago do Chile e São Paulo são as etapas do circuito sul-americano. Trata-se de torneios da categoria Challenger e que reúnem muitos dos especialistas em terra batida.
Para Rui Machado não é novidade esta digressão e o jogador sabe que o nível médio destes torneios é bastante elevado. Mas é esse o caminho e com cinco competições seguidas tem possibilidades de se aproximar do top 100 mundial.
Esta semana, o algarvio encontra-se na 124.ª posição e faltam-lhe precisamente 90 pontos para atingir esse patamar. Como só perde pontos a partir de novembro, Machado tem o caminho aberto, e para se tornar no terceiro português de sempre dentro dos 100 melhores precisa de atingir, pelo menos, os quartos-de-final nesses torneios para garantir a concretização do objetivo.
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